
"A Austrália deixou claro desde o primeiro dia que a Rússia e aqueles que permitiram a invasão ilegal enfrentarão consequências", disse a ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Penny Wong, em comunicado.
A chefe da diplomacia da Austrália anunciou sanções financeiras e restrições às viagens contra 70 pessoas que "apoiam as administrações ilegais da Rússia no leste da Ucrânia e na Crimeia", incluindo políticos, juízes e os responsáveis pela "violência sexual relacionada com o conflito e pela deportação forçada de crianças ucranianas".
A Austrália também impôs sanções financeiras a 79 entidades, incluindo as envolvidas na cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte, que enviou soldados para combater nas fileiras russas, e as empresas que fornecem drones ou componentes para estes dispositivos à Rússia.
Também hoje, a Nova Zelândia anunciou sanções contra 52 indivíduos e entidades envolvidas "no complexo militar-industrial da Rússia, no seu setor energético, no apoio da Coreia do Norte ao esforço de guerra da Rússia e na deslocação ou reeducação forçada de crianças ucranianas", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Winston Peters.
O representante de Wellington anunciou ainda uma contribuição de três milhões de dólares (2,85 milhões de euros) para apoiar a recuperação e reconstrução da Ucrânia.
Desde a invasão da Ucrânia pelas tropas russas, a 24 de fevereiro de 2022, ambos os países oceânicos denunciaram a agressão de Moscovo e tomaram posição em defesa do território ucraniano, incluindo a participação em cimeiras da NATO.
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