
A portuguesa Catarina Campos consta na lista de 13 árbitras para a fase de final do Euro 2025 feminino de futebol designadas pelo Comité de Arbitragem da UEFA. O anúncio foi feito esta segunda-feira.
Todas as equipas de arbitragem são europeias, com exceção de uma, que pertence à Confederação sul-americana de futebol (CONMEBOL), mais concretamente Edina Alves Batista, do Brasil, juntamente com duas assistentes, para o torneio que vai decorrer na Suíça, entre 2 e 27 de julho, no qual vai participar a seleção portuguesa.
A UEFA explicou que as "equipas de arbitragem em cada jogo serão compostas por uma árbitra, duas árbitras assistentes e uma quarta árbitra", sendo que haverá "uma equipa de dois árbitros de vídeo presente em cada jogo" e operará durante todo o torneio a partir da sede da UEFA, em Nyon, na Suíça.
A seleção portuguesa vai estrear-se, no Grupo B, com a Espanha, campeã do mundo e detentora da Liga das Nações, no dia 3 de julho, em Berna, defrontando, quatro dias depois, a Itália, em Genebra, e a Bélgica, no dia 11, em Sion.
Feitos históricos
No sábado, Catarina Campos tornou-se na primeira mulher a dirigir um jogo da I Liga, ao dar início à receção do Casa Pia ao Rio Ave, em Rio Maior, na abertura da 27.ª jornada, que terminou com a vitória dos 'gansos' (2-1).
A juíza portuguesa, de 39 anos, já tinha sido a primeira a chefiar uma equipa de arbitragem totalmente feminina nas provas profissionais portuguesas, ao dirigir a derrota do Paços de Ferreira na receção ao Feirense (2-1), em 15 de fevereiro, para a 22.ª jornada da II Liga.
Internacional desde 2018, Catarina Campos faz parte da categoria de elite da UEFA há cerca de um ano e meio e já teve outras experiências recentes no futebol masculino, ao dirigir jogos no Campeonato de Portugal, quarto escalão nacional, e na Liga Revelação, ambos sob a tutela da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), bem como partidas internacionais de caráter oficial, incluindo uma esta temporada na UEFA Youth League.
A Inglaterra é a atual detentora do troféu, sucedendo aos Países Baixos, num historial dominado pela Alemanha, que detém oito títulos, o primeiro como República Federal da Alemanha (RFA), seguida de Noruega, com dois, e ainda Suécia, também com um.