Adão de Almeida chefia a delegação que estará na cerimónia de investidura de Daniel Chapo como próximo Presidente de Moçambique, quarta-feira, representando o Presidente de Angola, João Lourenço, que não estará presente "por imperativos de agenda, em função de compromissos anteriormente assumidos", afirmou o ministro em declarações aos jornalistas, no final de um encontro com o chefe de Estado moçambicano cessante, Filipe Nyusi.

"Fomos portadores de uma mensagem do Presidente João Lourenço para o Presidente Nyusi que reafirma a disponibilidade e prontidão de Angola para estar sempre com Moçambique e o povo moçambicano", declarou o ministro sobre o propósito deste encontro em Maputo.

"Angola não podia deixar de estar presente num momento tão importante", afirmou, referindo-se à cerimónia de quarta-feira, um momento "para dizer ao povo de Moçambique que tem, e pode contar sempre, com a solidariedade do povo angolano em todos os momentos".

Adão de Almeida disse que "Moçambique é um país irmão" com quem Angola partilha "laços de todo o tipo" e que este é também o momento oportuno para reafirmar essa "relação excelente".

Daniel Chapo é investido quarta-feira, em Maputo, como quinto Presidente da República de Moçambique, o primeiro nascido já depois da independência do país, numa cerimónia com cerca de 2.500 convidados e a presença de dois chefes de Estado.

A cerimónia de investidura vai decorrer na Praça da Independência, no centro de Maputo.

Os Presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, são os únicos chefes de Estado que confirmaram a presença na cerimónia, disse a vice-presidente da Comissão Interministerial para Grandes Eventos, Eldevina Materula.

Estarão ainda presentes três vice-Presidentes, nomeadamente da Tanzânia, Maláui e Quénia, bem como os primeiros-ministros de Essuatíni e do Ruanda e pelo menos oito ministros de diversos países, incluindo o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel.

ANP (PVJ) // MLL

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