O ADN defende a revisão urgente da lei das drogas de modo a que sejam protegidos os cidadãos e reforçada a autoridade das forças de segurança.

O cabeça de lista do ADN-Madeira João Abreu assume postura crítica em relação à actual legislação sobre drogas, defendendo políticas mais rigorosas e adaptadas à realidade regional. Diz mesmo que a nova lei das representa um risco para a Madeira.

Esta legislação, ao não distinguir de forma clara entre consumidores e traficantes, abre portas a uma despenalização encapotada do tráfico de droga. É uma lei que favorece os traficantes e transmite uma perigosa sensação de impunidade" João Abreu

O candidato nota que "o impacto das drogas sintéticas já é profundamente sentido nas ruas, nas famílias e nos serviços de saúde", pelo que, considera a abordagem legislativa irresponsável.

"O ADN Madeira não pode compactuar com políticas que agravam o problema em vez de o resolver. Defendemos uma revisão urgente da lei, adaptada à realidade madeirense, que proteja os cidadãos e reforce a autoridade das forças de segurança", propõe o candidato.

João Abreu lembra que as drogas sintéticas já provocou mais de 1800 internamentos por surtos psicóticos nos últimos 15 anos na Madeira. "O consumo excessivo tem contribuído para o aumento da população sem-abrigo, da violência doméstica, dos roubos e de outros crimes, gerando um ambiente de insegurança", analisa.

Entende que a nova lei das drogas pode dificultar ainda mais a fiscalização e o combate ao tráfico, além de prejudicar a imagem turística da Madeira como destino seguro.

como tal, o ADN Madeira defende uma revisão urgente da legislação e propõe medidas concretas para proteger a saúde pública, reforçar a segurança e garantir um futuro mais seguro para todos. Para enfrentar estes desafios.

Além da revisão da Legislação sobre drogas, adaptando-a à realidade regional da Madeira, "assegurando uma distinção clara entre consumidores e traficantes, com base na quantidade de substâncias detidas", o ADN propõe o reforço dos programas de prevenção e tratamento de comportamentos aditivos e o reforço das equipas de fiscalização e combate ao tráfico de drogas, "dotando as autoridades locais dos meios e recursos necessários para uma actuação eficaz".

No campo da Educação e Sensibilização, o ADN defende campanhas especialmente dirigidas aos jovens, para prevenir o consumo e reduzir a procura de substâncias ilícitas.

O ADN lança ainda um apelo à participação activa da sociedade civil, para que colabore com as autoridades na denúncia de actividades suspeitas e para que contribua para a promoção de ambientes seguros e saudáveis, livres de drogas.