Para Ricardo Cachucho, Global Senior na Pegasystems, empresa que factura anualmente 1500 mil milhões de euros, não devemos ter medo da IA. Porque a história diz-nos que não devemos estar preocupados, aludindo às grandes revoluções que impulsionaram evolução e desenvolvimento. O mesmo pensa em relação à IA. Diz mesmo que a IA “é uma ferramenta para empoderar as pessoas e não para substituir as pessoas”, afirmou, no encerramento da 8ª edição das Conferências ‘Inovação e Futuro’, evento organizado pelo DIÁRIO, que teve como foco a Inteligência Artificial Generativa.

A trazer constrangimentos, prevê que afecta mais o trabalhador de ‘colarinho branco’, nomeadamente gestores e quadros superiores, e não tanto a classe operária.

Deu o exemplo do canalizador nos Países Baixos, onde trabalha, que terá mais potencial para ser melhor remunerado em relação aos trabalhadores de ‘colarinho branco’. Porque “a IA não substitui o senhor que monta a sanita lá em casa”, exemplificou.

O madeirense que é gerente na Consultoria em decisões e soluções de IA na Pegasystems sustentou que a IA é de antes do computador existir, falou da IA no quotidiano, com o exemplo da utilização do Facebook e uma curiosa constatação que resulta das interacções na rede social: “Quando vocês não pagam pelo produto, vocês são o produto”.

Reconheceu o problema da desinformação e destacou a importância da regulação na União Europeia.