
Miguel Albuquerque, líder do PSD-Madeira, votou na Escola da Ajuda, onde abordado pelos jornalistas, frisou a importância de que o país saia deste ciclo eleitoral que, aparentemente, estará a cansar os eleitores. Pelo menos é esta a ideia que tem perante uma menor participação eleitoral face às anteriores legislativas nacionais de Março de 2024. Ainda assim, não vê razões de preocupação.
Com uma afluência ligeiramente inferior, cerca de 3%, segundo dados que Albuquerque obteve até ao meio-dia, o dirigente partidário e presidente do Governo Regional, inclusive justifica a ainda menor participação ppelos festejos do título do Sporting ontem, mas "também pelo cansaço, porque as pessoas têm sido submetidas a sufrágios contínuos e, neste momento, já estão um pouco saturadas", justificou. Ainda assim, lembra que "correu bem o voto antecipado", optando por esperar na parte da tarde como decorre a afluência às urnas.
Miguel Albuquerque ainda vai durante o dia a um evento dedicado à Festa da Flor e depois segue para a sede do partido na Rua dos Netos, onde acompanhará o escrutínio e os resultados.
Quanto às expetativas do que sairá destas eleições, Miguel Albuquerque espera que "o país desencalhe" atirou. "Estamos com um país encalhado de eleições e eleições, com este sobressalto político e é necessário, em todas as democracias, termos sistemas eleitorais que garantam estabilidade. Esta instabilidade constante desgasta o regime, desgasta oa partidos e acho que os líderes dos partidos têm que entender que é fundamental que termos um sistema eleitoral que, para além de ter uma maior ligacao aos eleitores, seja favorável à constituicao de maiorias de governo. Porque senão estamos sempre neste sobressalto e nunca conseguimos ter um quadro de legislatura, que é importante para o país e para os dessfios que enfrenta", assumiu a sua preocupação.
Além disso, Albuquerque aponta o facto de "parecer que vivemos numa bolha, desligados do que se passa na geopolítica mundial e europeua. E as coisas estão a mudar muito rápida e nós andamos entretidos nestas campanhas a dizer que vamos dar mais dois cêntimos a este, a distribuir mais ou menos dinheiro. Isto não tem nenhum sentido", lamentou.