Neste 1.º de Maio, em Lisboa e no Porto, milhares de pessoas, incluindo jovens e idosos, saíram à rua para exigir melhores condições de vida para todos os trabalhadores. De profissionais de saúde a pensionistas, a principal reivindicação é a mesmas: é imperativo aumentar as remunerações. A SIC faz o ponto de situação com os repórteres da SIC Márcia Gonçalves, André Palma e Afonso Guedes.

Em Lisboa, o desfile, que tem como ponto de chegada a Alameda D. Afonso Henriques, contava, pelas 16:00, com a presença de centenas de pessoas, muitas das quais reivindicavam melhores condições de trabalho para a os profissionais de saúde.

Um dos manifestantes, neurologista e representante da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), exigia ao Governo “uma negociação honesta”, 35 horas de trabalho semanal, 12 horas de urgência no máximo e 30% de aumento.

“O que nós exigimos é contratação coletiva no privado e no público ”, dizia à SIC.

Um jovem manifestante apontava que decidiu sair à rua não só pela questão da Saúde, mas também para exigir habitação acessível para todos e o reforço do financiamento da cultura.

Ainda os manifestantes não tinham chegado à Alameda já muitas pessoas se encontravam na meta do desfile, onde não faltava comida e bebida.

À SIC, um dos participantes dizia que neste dia promove-se o “convívio entre os trabalhadores e o povo” e a “continuação de Abril”.

Outros participantes revelava, que, para além das reivindicações, o 1.º de Maio é também uma oportunidade para comer as primeiras sardinhas do ano

Dia do Trabalhador no Porto

No Porto, muitos trabalhadores de superfícies comerciais marcavam presença, durante a tarde desta quinta-feira, nas comemorações do feriado. Revelavam à SIC que decidiram sair à rua para exigir aumentos salariais, aumento do subsídio de alimentação, 35 horas de trabalho semanal e o fim do “assédio e da intimidação”.

Vários reformados e pensionistas também decidiram deslocar-se à Avenida dos Aliados para mostrar o seu desagrado para com o baixo valor das reformas e pensões.